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Coreia do Norte diz que vai cortar linha direta com o Sul

Publicado em 08/06/2020 Editoria: Política sem comentários Comente! Imprimir


O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in posam com suas esposas no topo do Monte Paektu, em 2018 — Foto: Pyeongyang Press Corps / Pool / via Reuters

O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in posam com suas esposas no topo do Monte Paektu, em 2018 — Foto: Pyeongyang Press Corps / Pool / via Reuters

 

 


Soldados sul e norte-coreanos fazem segurança na linha que faz fronteira entre as duas Coreias, na zona desmilitarizada de Panmunjom, em foto de 2018 — Foto: Korea Summit Press Pool / AFP

Soldados sul e norte-coreanos fazem segurança na linha que faz fronteira entre as duas Coreias, na zona

desmilitarizada de Panmunjom, em foto de 2018 — Foto: Korea Summit Press Pool / AFP 

 

O regime de Kim Jong-un na Coreia do Norte afirmou nesta

terça-feira (9) (horário local) que vai cortar todas as linhas diretas 

com a Coreia do Sul a partir das 12h (0h, em Brasília).

De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA,

a medida é o primeiro passo para "desligar completamente

todos os meios de contato" com os vizinhos. 

 

"Eles ousaram ferir a dignidade de nossa
liderança suprema e rir do núcleo mental
do nosso povo. Isso é um sinal de
hostilidade para toda nossa população", diz publicação da KCNA.

 

Segundo a agência Yonhap, da Coreia do Sul, representantes da

ditadura norte-coreana atenderam duas vezes a ligação pela linha

direta entre os dois países nesta segunda. A resposta levou as

autoridades do Sul a acreditarem que a tensão havia diminuído,

mas horas depois o regime de Kim confirmou que cortaria a

comunicação. 

 

Hostilidade entre Sul e Norte

 

Imagem divulgada nesta segunda (8) pela KCNA mostra uma manifestação na Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e dissidentes norte-coreanos — Foto: KCNA via Reuters

Imagem divulgada nesta segunda (8) pela KCNA mostra uma manifestação na Coreia do Norte contra a

Coreia do Sul e dissidentes norte-coreanos — Foto: KCNA via Reuters 

O corte é mais um capítulo na nova escalada de hostilidades na

Península Coreana iniciada na semana passada, quando ativistas na

Coreia do Sul lançaram balões com panfletos contra a ditadura Kim na

direção do Norte. 

A irmã do presidente norte-coreano, Kim Yo-jong, tem elevado o tom

em direção à Coreia do Sul e chamou o país vizinho de "inimigo". 

 

"O trabalho em relação ao Sul deve ir
fortemente na direção de se tornar um trabalho contra um inimigo", disse.

 

Na quinta-feira, Kim Yo-jong ameaçou fechar o escritório de enlace transfronteiriço e quebrar o acordo militar assinado durante a 

visita de Moon a Pyongyang em 2018.

O objetivo do pacto é aliviar as tensões na fronteira. 

O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in posam com suas esposas no topo do Monte Paektu, em 2018 — Foto: Pyeongyang Press Corps / Pool / via Reuters

O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in posam com suas esposas no

topo do Monte Paektu, em 2018 — Foto: Pyeongyang Press Corps / Pool / via Reuters 

"Vamos, primeiro, retirar definitivamente o escritório inativo de ligação

norte-sul", disse um porta-voz do Departamento da Frente Norte-Norte, responsável pelas relações inter-coreanas, em um comunicado

divulgado ontem pela KCNA. 

Autoridades sul-coreanas disseram que pressionariam para promover

uma lei proibindo o lançamento de folhetos, mas o anúncio provocou

debates sobre a possível violação da liberdade de expressão no país. 

 

› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)


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