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Nova nuvem de gafanhotos mobiliza autoridades fitossanitárias em quatro países

Publicado em 27/08/2020 Editoria: Meio ambiente sem comentários Comente! Imprimir


 

Nova nuvem de gafanhotos mobiliza autoridades fitossanitárias em quatro países

A segunda nuvem também surgiu no Paraguai, mas ainda não se sabe o tamanho exato dela. Segundo as autoridades argentinas, os insetos estão na província de Formosa, a 750 quilômetros da fronteira com o Brasil.

Nova nuvem de gafanhotos mobiliza autoridades fitossanitárias em quatro países

Nova nuvem de gafanhotos mobiliza autoridades fitossanitárias em quatro países 

Uma nuvem nova de gafanhotos está mobilizando autoridades fitossanitárias em quatro países. 

A segunda nuvem também surgiu no Paraguai, mas ainda não se sabe o tamanho exato dela. Segundo as autoridades argentinas, os insetos estão na província de Formosa, a 750 km da fronteira com o Brasil. 

O surgimento de mais uma nuvem de gafanhotos aumentou o nível de alerta no Rio Grande do Sul. As rotas de entrada dos insetos estão mapeadas e aviões preparados para o uso de inseticidas, caso a praga, que pode destruir lavouras inteiras, chegue ao estado. 

A primeira nuvem, que tem mais de 400 milhões de gafanhotos, segue na província argentina de Entre Rios, a pouco mais de 110 km de Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul. 

De segunda (20) para terça (21), os gafanhotos se movimentaram cerca de 40 km para o sul, em linha reta. Especialistas calculam que os insetos podem chegar nesta quarta (22) ao Uruguai, que assim como o Brasil, está em alerta. 

No Brasil, a preocupação é com a direção do vento. 

"Se o vento for forte eles vão pegar o vento e vão fazer a trajetória. Então, é possível sim que eles cheguem até o estado de acordo com a meteorologia que a gente tiver", explicou Daniela Buske, professora do Instituto de Física e Matemática da UFPel. 

O momento é de apreensão. 

"São insetos que se alimentam de material verde, o que poderá ocasionar uma enorme desfolha dentro de um pomar, diminuindo drasticamente as produtividades futuras", alertou Pablo Rosina, engenheiro agrônomo.

 

› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)


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