Zulu em uma das ocorrências que atendeu com o Batalhão de Choque da Polícia Militar. (Foto: Choque)
Considerado um dos melhores cães farejadores da Polícia Militar de Mato grosso do Sul, o labrador “Zulu” está de saída da corporação a quem dedicou seis dos oito anos de vida. Depois de ajudar agentes do Batalhão de Choque em inúmeras apreensões de drogas, o cão policial, agora aposentado, vai ser cuidado por casal de tutores que o adotou.
Já com o focinho branco, em meio a pelagem predominante preta, Zulu começa a evidenciar os sinais da idade. “Transformando para idade do ser humano, é como se ele já estivesse com cerca de 65 anos. Nessa fase o cão tende a ficar mais lento e acaba indo para a casa do policial condutor ou de um tutor”, explica o capitão Pablo Soares, do Choque.
A última missão do cão-policial foi na noite desta terça-feira (21), oportunidade em que se despediu do serviço nas ruas e dos militares com quem atuou. No entanto, na carreira foram inúmeras ocorrências atendidas e serviço prestado. Em uma das mais recentes, no dia 12 de junho, Zulu encontrou cinco tabletes de maconha escondidos em meio a embrulho despachado em uma transportadora no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.
“O cão passa por treinamento para detectar as drogas mais comuns, como cocaína, maconha, pasta base e haxixe. São dois anos de treinamento para que o cachorro sinta o cheiro daquilo que a gente muitas vezes não consegue ver”, afirma o capitão Pablo.
Agora, para o lugar de Zulu, quem assume o posto é a também labradora Ronda, de dois anos.
› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)
