A Prefeitura de Campo Grande vacinou nesta quarta-feira (14) contra Covid-19, com a 1º dose, adultos e trabalhadores da Comunidade Quilombola chácara Buriti. Foram vacinadas 50 pessoas. A expectativa é de imunizar 297 quilombolas até sexta-feira.
As próximas comunidades que serão vacinadas são: Tia Eva e São João Batista. Há duas semanas, já foram vacinados 230 quilombolas idosos e com comorbidades. 100% da meta desse público.
Para a líder comunitária dos quilombolas Lucinéia de Jesus Domingues a vacina é de extrema importância para a comunidade. “A população local tem alguma doença específica e esta iniciativa da Prefeitura de vacinar o nosso povo é excelente. A vacina vai melhorar a qualidade de vida dos nossos moradores”, comentou.
“Há duas semanas, foram vacinados com a primeira dose as pessoas idosas e com comorbidades, atingindo 100% da meta com 230 imunizados nas comunidades quilombolas. Agora é a vez dos adultos. Essa ação é resultado de união de esforços da SDHU por meio da Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Comunidades Quilombolas e seus representantes que levaram a pauta ao Governo Federal e mobilizaram essa conquista”, aponta Amadeu Borges – Subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos em Campo Grande.
Angelita Medina tomou a vacina contra Covid-19 e destacou a importância da imunização aos moradores que trabalham com público. “A vacina dá mais segurança, mas devemos manter todos os cuidados para não pegar a doença. O pessoal da prefeitura veio até nós e não foi preciso deslocarmos até o centro da cidade correr risco de pegar a doença. Tomar vacina aqui foi mais tranquilo”, comenta.
Em Campo Grande, são três comunidades quilombolas: Chácara Buriti, Tia Eva e São João Batista. Totalizando 782 pessoas, sendo 536 acima de 18 anos.
Nesta semana, está programada somente a aplicação da segunda dose de Astrazeneca em trabalhadores de hospitais previamente relacionados e o andamento da imunização da população indígena urbana com a utilização de doses remanejadas pelo Governo do Estado para atender exclusivamente este público.
A vacinação dos trabalhadores da saúde ocorrerá nas próprias instituições ao longo da semana e o atendimento aos indígenas não aldeados seguirá cronograma pré-estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)