Ele compartilhou uma reportagem explicando que, uma vez no Brasil, a vacina será envasada e ficará pronta para a aplicação após a aprovação da Anvisa.
A parceria também prevê a transferência de tecnologia para possibilitar a produção de vacinas no Instituto Butantan, para diminuir a demanda de importação caso o imunizador se comprove eficiente.
Doria continuou: "Os testes continuam com os médicos e enfermeiros voluntários em seis estados e, em breve, se tudo correr como planejado, poderemos imunizar milhões de brasileiros".
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, acrescentou que além das doses já anunciadas por Doria, mais doses estão previstas para chegar nos primeiros meses de 2021. "Nós teremos até o primeiro trimestre mais 15 milhões, compondo 61 milhões e até maio nós teremos um total de 100 milhões de doses", disse em entrevista à CNN Brasil, neste domingo.
"E, dessa maneira, nós iniciaremos em dezembro, ou no mais tardar, em janeiro a vacinação", completou.
Ele disse que a vacinação deve ser feita em duas doses, então é preciso considerar que 100 milhões de doses serão aplicadas em 50 milhões de pessoas.
"Essa vacinação está sendo avaliada por uma câmara técnica e provavelmente seguirá os mesmos moldes da vacinação da gripe. Portanto, vão primeiro aqueles grupos prioritários que têm risco de desenvolver as formas mais graves da doença."
Questionado se as doses serão restritas apenas ao estado de São Paulo, ele respondeu que não. "Isso vai ser voltado dentro do Sistema Único de Saúde para todos os brasileiros. É por isso que estamos tendo o apoio do Ministério da Saúde para que possamos vacinar cada vez mais os brasileiros", afirmou.
› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)