Magistrados, autoridades e representantes dos cartórios estiveram reunidos nos dias 15, 16 e 17 de outubro, na cidade de Bonito, para reflexão crítica, intercâmbio de experiências e atualização sobre o fazer justiça. Entre os desafios apresentados no Congresso Estadual da Magistratura Sul-Mato-Grossense 2025, estavam as transformações sociais, tecnológicas e legislativas e seus reflexos na jurisdição. Por fim, um destaque para “o compromisso desta Administração voltado para a magistratura de 1º grau, dando mais condições para que os juízes exerçam suas funções de trabalho, aproximando mesmo a magistratura de 1º grau da sociedade que exige uma justiça mais célere e produtiva”, avaliou o presidente do TJMS, desembargador Dorival Renato Pavan.
Fonte: tjms.jus.br
Para pensar e construir a justiça do futuro, muito se falou sobre inovação, governança, inteligência artificial, corresponsabilidades na judicialização, segurança jurídica no agronegócio, tudo com enfoque em efetividade no atendimento às demandas que estão em transformação. Em razão da reforma tributária, por exemplo, “o período de convivência do modelo antigo com o aprovado vai fazer com que as dúvidas parem no Judiciário. Comparo com avião que entra dentro de uma nuvem nos próximos sete anos, e espero, que lá na frente, saiamos melhores”, opinou o desembargador do TJMS Ary Raghiant Neto em sua palestra sobre os aspectos da reforma tributária.
Por isso, a importância da magistratura estar em movimento como mostrou a programação do evento. “O momento atual exige o preparo maior dos juízes para enfrentar a demanda. Por isso elencamos matérias que os juízes devem conhecer. Uma programação antenada com a realidade para que tenhamos juízes do seu tempo”, disse o diretor-Geral da Ejud/MS, desembargador Marco André Nogueira Hanson.
Ao encontro disso, o diretor acadêmico do Instituto de Direito e Inteligência Artificial (IDEIA), Dierle José Coelho Nunes, colocou na palestra com o tema ‘Inteligência Artificial no Judiciário e nos Cartórios: os impactos da virada tecnológica´ que é crucial “compreender as possibilidades que a tecnologia oferece para auxiliar a prestação jurisdicional e o trato da litigância que é cada vez mais consistente no sistema jurídico brasileiro. Agora, assim, espera-se uma governança institucional para lidar com os riscos”.
No Congresso, estiveram presentes ainda os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça Marcello Terto e Silva e Ulisses Rabaneda dos Santos. Sobre o papel do CNJ em relação às novas perspectivas do Judiciário, Rabaneda destacou que o caráter do órgão que representa não é só disciplinar. “O principal objetivo são as políticas a serem desenvolvidas de acordo com as peculiaridades locais”.
Fonte: tjms.jus.br
› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)