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Judiciário, Prefeitura e Câmara de Ladário discutem implementação do Acolhimento Familiar

Publicado em 16/10/2025 Editoria: Mato Grosso Do Sul sem comentários Comente! Imprimir


Judiciário, Prefeitura e Câmara de Ladário discutem implementação do Acolhimento Familiar

Na última quinta-feira, 9 de outubro, o juiz titular da 1ª Vara Cível de Corumbá, Maurício Cleber Miglioranzi Santos, reuniu-se com equipes ligadas à Secretaria de Assistência Social de Ladário para discutir a elaboração de uma Lei Municipal que institua o acolhimento familiar.

 

O acolhimento familiar é recomendado como a principal alternativa para o cuidado de crianças e adolescentes afastados de suas famílias por medida de proteção. Nessa modalidade, uma família acolhe temporariamente a criança ou o adolescente, oferecendo um ambiente adequado e afetuoso para o seu desenvolvimento.

 

“Embora o trabalho realizado nas casas de acolhimento seja de excelente qualidade, o acompanhamento individualizado favorece a adaptação das crianças e contribui de forma significativa para o seu crescimento. Perguntas comuns nesses espaços, como ‘quem vai ler uma história para mim?’ ou ‘para quem vou mostrar minha nota?’, encontram respostas naturais no convívio com as Famílias Acolhedoras”, destacou o magistrado.

 

A instituição de uma Lei Municipal que regulamente essa modalidade é fundamental, pois representa o primeiro passo para a criação do Programa Família Acolhedora. Com sua vigência, será possível realizar o cadastro e a capacitação das famílias interessadas, que poderão receber auxílio financeiro para a manutenção do acolhido.

 

O prefeito de Ladário, Munir Sadeq Ramunieh, ressaltou que a atual administração tem foco permanente em temas voltados à família, à infância e à juventude, especialmente no que se refere ao acolhimento familiar. “Estamos inteiramente à disposição do Poder Judiciário para viabilizar a concretização de políticas públicas e instrumentos normativos voltados à proteção integral da criança e do adolescente”, afirmou.

 

Referência nacional no tema, a assistente social da comarca de Camapuã, Dirlene Colla, representou a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do TJMS, apresentando as vantagens do programa e sua sistemática de funcionamento. A implantação do acolhimento familiar em todo o Estado é um dos objetivos da CIJ.

 

Na ocasião, a coordenadora da Casa de Acolhimento Institucional Ana Maria de Oliveira Nunes – Tia Ana, Jovana Silva Garbelini, apresentou o caso de uma adolescente de 16 anos com deficiência, que poderá ser uma das futuras beneficiadas pelo programa.

 

Representando o Poder Legislativo, a vereadora Josiane Braga destacou que a criação do serviço em Ladário será um marco na proteção da infância e da juventude do município. “A instituição desse programa demonstra que estamos avançando na construção de uma rede de acolhimento mais humana, que assegura a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade o direito de viver em um ambiente familiar, cercado de cuidado e afeto.”

 

“Como vereadora, recebo essa iniciativa com alegria e senso de responsabilidade. O poder público tem o dever de oferecer amparo e oportunidades a quem mais precisa, e o Família Acolhedora cumpre exatamente esse papel: proteger, acolher e transformar vidas. É um passo importante para que nenhuma criança de Ladário cresça sem o olhar atento e o cuidado que merece”, acrescentou.

 

Também participaram do encontro a secretária de Assistência Social de Ladário, Roberta Ramunieh, e os vereadores João Batista Brito e Antônio José Ribeiro de Souza.

Fonte: tjms.jus.br

› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)


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