As alterações propostas foram rejeitadas. Agora, a medida vai para análise no plenário do Senado. Não há data ainda para a votação, mas pode ocorrer na semana que vem. Passando por lá, vai para promulgação.
O governo conseguiu destravar a votação após ceder nos vetos presidenciais. Como apurado pelo UOL, o acordo se deu em torno da derrubada do veto do novo arcabouço fiscal que tratava de um possível contingenciamento de emendas de comissão. Durante a votação na Câmara, o PL e o Novo orientaram pela obstrução do texto.
O que é a proposta
A proposta, relatada pelo deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), amplia o benefício tributário também ao comércio e ao varejo. Inicialmente, o texto limitava o incentivo em casos de expansão de empreendimentos para produção de bens e serviços.
A medida determina regras para que as empresas usem benefícios fiscais já concedidos pelos estados e validados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) na arrecadação do ICMS. Segundo o texto, esses incentivos não poderão reduzir a base de cálculo de impostos federais se forem aplicados nas atividades de custeio da empresa.
Na prática, a medida aumenta o imposto que as empresas pagarão ao governo, porque eleva a base de cálculo dos tributos federais.