24 Horas No Ar
Cotação
RSS

Johnson adia envio de vacinas que chegariam amanhã ao Brasil

Publicado em 14/06/2021 Editoria: Saúde sem comentários Comente! Imprimir


Vacinas deverão chegar ainda nesta semana

Vacinas deverão chegar ainda nesta semana

Johnson adia envio de vacinas que chegariam amanhã ao Brasil

Farmacêutica informou que não conseguiu despachar o carregamento; previsão é que doses cheguem ainda nesta semana

Vacinas deverão chegar ainda nesta semana

 

Vacinas deverão chegar ainda nesta semana

Rob Engelaar/EFE/EPA - 12.04.2021

 

O carregamento com 3 milhões de vacinas da Johnson, previsto para chegar na terça-feira (15) ao Brasil, não desembarcará na data prevista. O cancelamento foi confirmado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (14).

A pasta prevê, porém, que as doses devem chegar ainda nesta semana no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A empresa norte-americana informou que não conseguiu embarcar o carregamento nesta segunda.

As vacinas têm prazo de validade até 27 de junho. Por isso, o ministério terá poucos dias para a distribuição e aplicação das doses. A estratégia da pasta prevê a distribuição em cinco dias com a utilização só nas capitais.

Na última sexta-feira (11), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu com a farmacêutica para discutir o pedido de extensão do prazo de validade da vacina no Brasil. Atualmente, o prazo aprovado pela Anvisa é de três meses, a proposta da empresa é ampliar para quatro meses e meio. A agência reguladora dos Estados Unidos já aprovou essa extensão. 

 

Sobre a vacina

 

A vacina é fabricada pela Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, e é administrada em dose única, diferentemente dos outros imunizantes em aplicação no Brasil. A Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina no dia 31 de março.

O infectologista Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, explica que o imunizante é fabricado por meio da tecnologia do adenovírus vetor, assim como a vacina da AstraZeneca, que já está em aplicação no Brasil.

O imunizante não necessita de refrigeração abaixo de zero, o que o torna compatível com os canais de distribuição padrão de vacinas, facilitando sua distribuição no país. “A grande vantagem é ser uma vacina de dose única, o que permite imunizar o dobro de pessoas”, afirma Kfouri.

Leia também

A Johnson & Johnson anunciou que a vacina foi 72% eficaz na prevenção da doença nos Estados Unidos e alcançou uma taxa de 66% de eficácia global, em um teste realizado em três continentes e com variantes múltiplas do vírus.

O Vacinômetro do R7 mostra que mais de 56 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no país, o que corresponde a 26,45% da população, sendo que mais de 23 milhões já receberam a segunda dose e estão completamente imunizadas.

Fonte: noticias.r7.com

› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)


sem comentários

Deixe o seu comentário