Jair Bolsonaro tenta cumprimentar Zé Gotinha, mas acaba abraçando personagem Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já pode ser vacinado hoje com a programação da vacinação para idosos de 66 anos para cima a partir deste sábado (3) no Distrito Federal.Ao UOL, a Secretaria de Comunicação da Presidência não confirmou se ele tomará ou não a vacina. Por falta de doses, o DF interrompeu a imunização no feriado, mas o lote de Bolsonaro estaria garantido junto ao Ministério da Saúde. Caso tome o imunizante, o ato consolidará uma grande mudança na postura de Bolsonaro quanto às vacinas. Como o UOL Confere já mostrou, o presidente não só debochou como negligenciou a imunização no Brasil. Veja as falas mais célebres durante a pandemia:Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que [nem] sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina.21 de outubro, no TwitterEm meio à rixa pública com o governador João Doria (PSDB-SP), Bolsonaro desautorizou publicamente a compra da CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, depois que o então ministro Eduardo Pazuello já tinha confirmado a aquisição. Sem vacinas, Bolsonaro voltaria atrás três meses depois.Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha.10 de novembro, no FacebookEm novembro, Bolsonaro comemorou a suspensão da terceira fase de testes da CoronaVac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como uma vitória política sobre Doria.Eu não vou tomar vacina e ponto final, problema meu.15 de dezembro, em entrevistaÀs vésperas do envio do pedido de aprovação da CoronaVac à Anvisa, o presidente subiu o tom contra vacinas na imprensa e chegou a negar que se imunizaria.Já tenho anticorpos. Pra que tomar a vacina de novo?17 de dezembro, em discursoO tom de negação se manteve, dessa sob o argumento de que, como já havia contraído o vírus, não teria necessidade de ser imunizado.Se você virar um jacaré, é problema de você.17 de dezembro, em discursoOs ataques contra imunizantes não eram dirigidos apenas à CoronaVac. No mesmo discurso em que falou sobre anticorpos, questionou ainda a vacina da Pfizer/BioNTech, que tem sido amplamente usada nos Estados Unidos, na Europa e em Israel, com uma analogia a "virar jacaré".Mais uma vez, no entanto, Bolsonaro voltou atrás e o Ministério da Saúde comprou, com muito atraso, 100 milhões de doses da Pfizer.Tá muito suspeita essa pressa em gastar R$ 20 bilhões pra comprar vacina.20 de dezembro, em entrevistaNo final de dezembro, depois que a Europa já havia iniciado a vacinação, Bolsonaro se mostrou calmo frente à urgência de acelerar a imunização por aqui. Em entrevista ao filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ele disse ter "prudência" e não entender a "pressa para comprar vacina".
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já pode ser vacinado hoje com a programação da vacinação para idosos de 66 anos para cima a partir deste sábado (3) no Distrito Federal.
Ao UOL, a Secretaria de Comunicação da Presidência não confirmou se ele tomará ou não a vacina. Por falta de doses, o DF interrompeu a imunização no feriado, mas o lote de Bolsonaro estaria garantido junto ao Ministério da Saúde.
Caso tome o imunizante, o ato consolidará uma grande mudança na postura de Bolsonaro quanto às vacinas. Como o UOL Confere já mostrou, o presidente não só debochou como negligenciou a imunização no Brasil. Veja as falas mais célebres durante a pandemia:
Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que [nem] sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina.21 de outubro, no Twitter
Em meio à rixa pública com o governador João Doria (PSDB-SP), Bolsonaro desautorizou publicamente a compra da CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, depois que o então ministro Eduardo Pazuello já tinha confirmado a aquisição. Sem vacinas, Bolsonaro voltaria atrás três meses depois.
Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha.10 de novembro, no Facebook
Em novembro, Bolsonaro comemorou a suspensão da terceira fase de testes da CoronaVac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como uma vitória política sobre Doria.
Eu não vou tomar vacina e ponto final, problema meu.15 de dezembro, em entrevista
Às vésperas do envio do pedido de aprovação da CoronaVac à Anvisa, o presidente subiu o tom contra vacinas na imprensa e chegou a negar que se imunizaria.
Já tenho anticorpos. Pra que tomar a vacina de novo?17 de dezembro, em discurso
O tom de negação se manteve, dessa sob o argumento de que, como já havia contraído o vírus, não teria necessidade de ser imunizado.
Se você virar um jacaré, é problema de você.17 de dezembro, em discurso
Os ataques contra imunizantes não eram dirigidos apenas à CoronaVac. No mesmo discurso em que falou sobre anticorpos, questionou ainda a vacina da Pfizer/BioNTech, que tem sido amplamente usada nos Estados Unidos, na Europa e em Israel, com uma analogia a "virar jacaré".
Mais uma vez, no entanto, Bolsonaro voltou atrás e o Ministério da Saúde comprou, com muito atraso, 100 milhões de doses da Pfizer.
Tá muito suspeita essa pressa em gastar R$ 20 bilhões pra comprar vacina.20 de dezembro, em entrevista
No final de dezembro, depois que a Europa já havia iniciado a vacinação, Bolsonaro se mostrou calmo frente à urgência de acelerar a imunização por aqui. Em entrevista ao filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ele disse ter "prudência" e não entender a "pressa para comprar vacina".
› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)
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