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Aclamado em 2018, PSL chega para campanha rachado e com disputa na Justiça

Publicado em 18/09/2020 Editoria: Campo Grande - MS sem comentários Comente! Imprimir


Deputado Loester Carlos (esquerda) ao lado da senadora Soraya Trhonicke

Deputado Loester Carlos (esquerda) ao lado da senadora Soraya Trhonicke

 

Aclamado em 2018, PSL chega para campanha rachado e com disputa na Justiça

Aclamado em 2018, com a eleição de uma senadora, dois deputados federais e mais dois estaduais, o partido chega para campanha rachado, com acusações de traições e uma disputa na Justiça pela candidatura em Campo Grande. Até a convenção realizada no domingo (13)  recebeu  denúncia de fraude.

Os conflitos começaram após a janela partidária, em abril, quando o partido “destronou” o deputado estadual Renan Contar (PSL), até então pré-candidato a prefeito, para lançar o recém-chegado à legenda, o vereador Vinícius Siqueira (PSL) para disputa municipal.

A mudança foi considerada “traição” por Contar, que logo entrou na Justiça para deixar a legenda, sem perder o mandato. Vinícius então seguiu como pré-candidato até às vésperas da convenção, quando foi informado pelo deputado (federal) Loester Carlos (PSL) que estava fora do páreo, e que ele seria o candidato.

Foi a vez de Vinícius se sentir “traído”. Ele não retirou o nome e preferiu ir para o voto contra Loester. Ao final da convenção, o deputado federal anunciou que tinha sido escolhido, por unanimidade, para ser o candidato a prefeito.

Reviravolta – Um dia depois, a senadora Soraya Thronicke (PSL) fez um pronunciamento, alegando que tinha “destituído” Loester do cargo de presidente municipal na sexta-feira (11) e que por isso ele não poderia conduzir a convenção. Ela também entrou com ação na Justiça Eleitoral, pedindo a anulação do resultado.

Loester contra-atacou e disse que sua convenção tinha o aval da direção nacional, portanto continuava candidato à prefeito. A questão então partiu para disputa judicial. A juíza eleitoral, Joseliza Alessandra Vanzela, notificou a direção do PSL a apresentar a gravação oficial da convenção e a ata com os votos dos filiados.

A magistrada deu um prazo de 3 dias para a direção do PSL entregar o material, caso não seja cumprido, pode anular o evento.  Como o despacho foi feito na quinta-feira (17), o deputado Loester Carlos tem até domingo (20) para cumprir a decisão judicial.

Saídas – Além deste impasse, o partido já vem sofrendo racha desde o começo de 2019, já que excluído das reuniões e decisões da legenda, o deputado estadual Carlos Alberto David (sem partido) entrou na Justiça e conseguiu sair da legenda, sem perder o mandato. Mesmo procedimento foi adotado pelo deputado federal, Luiz Ovando (PSL), que espera deixar a sigla.

Dos cinco parlamentares eleitos em 2018, no Mato Grosso do Sul, um já saiu (Carlos Alberto David), dois aguardam aval da Justiça (Renan Contar e Luiz Ovando) e sobraram apenas Loester Carlos e Soraya Trhonicke, que estão neste momento em conflito declarado.

› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)


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