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Publicado em 27/04/2020 Editoria: Agricultura sem comentários Comente! Imprimir


 

Discussões técnicas no Comitê de Alterações Tarifárias da Câmara de Comércio Exterior vão se iniciar nesta semana

 

trigo-safra-cereal-grao (Foto: Nupur Das Gupta/CCommons)

(Foto: Nupur Das Gupta/CCommons)

Os ministérios da Agricultura e da Economia avaliam a possibilidade de isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre o trigo importado de fora do Mercosul até o fim deste ano. As discussões técnicas no Comitê de Alterações Tarifárias da Câmara de Comércio Exterior vão se iniciar nesta semana, informa o Ministério da Agricultura.

"Estamos avaliando diversos fatores, desde a questão do devido abastecimento do segmento moageiro até a perspectiva para o plantio da próxima safra nacional, que se iniciou neste mês", disse o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do ministério, Flávio Bettarello.

A isenção da tarifa foi requerida ao governo federal pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), que alega que a medida ajudaria a baratear o custo do cereal importado e, assim, evitar o repasse integral da alta da matéria-prima para o preço dos derivados.

Atualmente, o Brasil importa cerca de 60% - entre 5 milhões e 6 milhões de toneladas - do trigo necessário para moagem nacional. Deste volume, aproximadamente 90% provêm de países do Mercosul - sobre o qual não incide a TEC, de 10%.

Mais medidas

No ano passado, o Ministério da Agricultura liberou à indústria moageira uma cota anual de 750 mil toneladas de importação do cereal de países de fora do Mercosul com isenção da taxa. Na análise da indústria, a cota não é "suficiente" para o atual momento.

Bettarello, do ministério, diz que a partir da semana que vem serão discutidas também medidas para facilitar a utilização da cota com alíquota zero, como a ampliação dos lotes das licenças de importação. "O trigo do Mercosul segue desonerado", acrescenta.

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› FONTE: 24 Horas No Ar (24horasnoar.com.br)


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